Anvisa veta emissão de certificado internacional para quem tomar a vacina fracionada contra a febre amarela


 

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou nesta semana que as pessoas que têm viagens marcadas para países que exigem o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela só receberão o documento caso tenham sido vacinadas com a dose tradicional, de 0,5ml.

O comunicado foi feito após as administrações municipais de algumas cidades decidirem fracionar as doses da vacina para conseguirem dar conta da demanda de pacientes. O aumento na quantidade de pessoas que procuram o medicamento aconteceu após o surto de febre amarela, que atinge alguns municípios da Grande São Paulo, da Bahia e Rio de Janeiro. Com o fracionamento da vacina, o medicamento passará a ser aplicado em doses de 0,1ml.

O certificado internacional é exigido em países da América Latina, como Bolívia, Colômbia e Equador. Quando levados em consideração todos os países do mundo, cerca de 130 destinos têm esse certificado como documento obrigatório para a entrada no país.

Por causa dessa decisão da Anvisa, todos os passageiros que têm algum desses países como destino devem apresentar o comprovante de viagem no momento da vacinação. Dessa forma, o passageiro poderá receber a dose padrão.

Vale lembrar que a vacina contra a febre amarela deve ser tomada pelo menos 10 dias antes da viagem. Esse é o período mínimo para que o medicamento faça efeito.

*Com informações de Folha de S. Paulo


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