ACESSO RÁPIDO

Estudo aponta que robôs devem assumir interação com passageiros em aeroportos, até 2030

Ir ao aeroporto, enfrentar filas, fazer check-in, são tarefas que podem muitas vezes estressar os viajantes. Porém, a realidade como conhecemos hoje, pode estar prestes a mudar.

Um estudo realizado pela Aira e pela Vero Solutions prevê que, até 2030, os robôs estejam prontos para assumir a interação com passageiros nos aeroportos. Segundo a pesquisa, os robôs substituirão os processos de check-in existentes, terão acesso aos dados dos clientes das companhias aéreas em tempo real e entenderão os estados emocionais e de saúde do cliente.

Um exemplo de como a tecnologia robótica já ajuda a facilitar a vida dos passageiros é o robô Bravo Oscar Tango, da Air New Zealand, ou simplesmente Oscar, que fornece as respostas às perguntas dos clientes em 67% do tempo.

Avi Golan, diretor digital da Air New Zealand, acredita que os clientes geralmente recorrem a ao robô quando procuram respostas rápidas no dia da viagem e para reservas de voos, com assuntos importantes como confirmação de reserva, permissão de bagagem e consultas do Airpoints.

Quando se trata de limpeza e manutenção podemos citar como exemplo, o aeroporto de Incheon, na Coréia do Sul, que implantou o Airport Cleaning Robot da LG Electronics, que é um grande aspirador de pó equipado com câmeras, sensores de luz e para-choques carregados de sensores que circula pelo aeroporto aspirando lixo.

E aqui o que temos?

No Brasil, a robô Kate – protótipo em teste desenvolvido pela Sita (Sociedade Internacional de Telecomunicações Aeronáuticas)- foi apresentada para a imprensa no dia 26 do mês passado, no Aeroporto Internacional Rio-Galeão.

A robô é capaz de agilizar o processo de embarque, pois, ela funciona como um quiosque de auto check-in móvel, imprimindo o cartão de embarque do passageiro e a tag de bagagem para despachar. Por conseguir se locomover sozinha e ter inteligência artificial, ela também ajuda a evitar filas.

Fonte: Travel Daily Media